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Sob a Orientação do Guru


Srila Bhakti Raksak
Sridhar Dev-Goswami Maharaj

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É o dever de um cidadão Vaishnava trabalhar sob a orientação de um Vaishnava superior. Esse deveria ser o dever. A orientação deve provir de um nível superior. Tal aspiração, o plano mais elevado, é a concepção apropriada do Vaishnavismo. Se pudermos compreender isso, então tentaremos nos orientar por essa concepção tão elevada.
O ditame tem de provir de cima, e então podemos ter esperanças de alcançar aquele plano algum dia.

Se tivermos um verdadeiro anseio por essa vida, se considerarmos que essa é a forma de vida mais elevada, a forma de vida mais nobre, devemos pegar esse fio da meada.

É isso que encontramos em Vraja. Essa aspiração nos levará gradualmente para lá. O fervor, o sabor, é isso que nos concederá um verdadeiro nascimento e nos levará para lá gradualmente.


Laulyam (anseio) e Sraddha (fé)

Quando sraddha cresce, é considerada laulyam, a cobiça espiritual. Devemos desejar por isso sinceramente. Esse é o preço: nosso desejo intenso. O preço é o desejo intenso e fervoroso. Não pode ser adquirido pagando qualquer outro preço. Sim, desejamos isso! Não podemos viver sem isso! Não podemos viver neste plano! Se existe a possibilidade de que exista um plano de vida mais nobre, temos de ir para lá. Não podemos tolerar esta atmosfera onde todos estão explorando uns aos outros e ao meio ambiente. Queremos nos livrar deste plano.

Sob a orientação do Guru que está conectado a Krishna, devemos apenas nos arrojar a Seu serviço e executarmos a Sua ordem. A ordem está vindo dEle através do Guru e do Sadhu (devoto sábio). Devemos nos pôr à disposição daquele suddha Guru, o sadhu que já está conectado diretamente a Ele e que é Seu agente. Nos pomos à sua disposição: faremos aquilo que ele pedir —isso será serviço de verdade.

Portanto, é dito nos shastras (escrituras) que o serviço ao Vaishnava é superior ao serviço direto ao Senhor. Se nos aproximamos diretamente do Senhor, então teremos de imaginar ou supor qual seja a Sua instrução. Pensar que esta deve ser a Sua ordem pode estar correto ou não; certamente que pode estar contaminado, adulterado por nossa concepção. Mas, quando o serviço está vindo através do verdadeiro sadhu, Seu agente, então, se o pudermos executar, isso terá uma conexão direta com Ele, uma conexão de verdade. Produzirá mais avanço do que a abordagem direta.

No presente, nos encontramos em meio a uma experiência particular de um mundo que é irreal, que logo evaporará. Mas tudo aquilo que procuramos através de shastra e sadhu é verdade –aquele plano onde Krishna mora–, e nossas personalidades têm uma conexão direta lá.

ya nisa sarva bhutanam, tasyam jagarti samyami
yasyam jagrati bhutani, sa nisa pasyato muneh

Encontramos no Bhagavad-gita (2.69) que o que é noite para um é dia para o outro e o que é dia para um é noite para o outro. Estamos despertos apenas no cálculo local de interesse provincial do mundo. O conceito humano aplicado ao Infinito apresenta diferentes estágios. Diferentes tipos de pensadores empurram seu próprio colorido ao meio ambiente e vivem de acordo a isso, pensando que é tudo sancionado. Mas tudo isso é um equívoco. O Absoluto tem Sua própria concepção conforme a Sua percepção, e devemos ser convertidos a esse ponto de vista. Somente nossa alma pode ter uma experiência disso e se tornar um membro de lá, e não este corpo material. Os olhos e a mente não podem alcançar esse conceito. É somente através do ouvido que essa concepção pode chegar à nossa alma. A alma despertará e todos os pareceres da mente e dos sentidos se evaporarão. Então, obteremos o nosso verdadeiro corpo espiritual. Este emergirá de nosso atual corpo e mente conscientes.

Tudo tem que ser de uma ordem espiritual e não uma imitação. A escola Sahajiya (imitacionistas) tenta encontrar o que ouviu a respeito de Krishna neste plano mundano. Eles pretendem encontrar isso neste plano, mas isso é impossível. Temos que ir para lá através do sadhana (práticas espirituais) e sob a orientação de um verdadeiro sadhu.