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Srila
Sridhar Maharaj nos alerta em nossa abordagem da Divindade
a nunca pensarmos que somos qualificados com base no tempo
que gastamos em nossa busca.
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O
mundo transcendental tem sua própria lógica: Infinito
menos Infinito é igual a Infinito. O mundo infinito é
tal que estamos sempre numa posição relativa em relação
ao Infinito. O Infinito nunca pode ser terminado.
Por
toda parte um centro –em nenhum lugar a circunferência
O
Próprio Mahaprabhu disse: "Anseio pela verdade, mas não
a obtive". A verdade é uma obtenção tão maravilhosa que
Mahaprabhu, o mais elevado –o Infinito Personificado–
Ele veio ensinar: "Eu Me encontro apenas na margem". Do
mesmo modo, Newton expressou: "Estou coletando uns poucos
seixos à margem do oceano do conhecimento que se estende
diante de meus olhos. Mas eu sei mais do que os tolos que
dizem que concluíram com o conhecimento, que chegaram ao
seu limite. Este nunca pode terminar. Somente podemos ter
um pequeno contato.
"Não
sei como o mundo me vê; mas, para mim mesmo, pareço ter
sido apenas como um menino brincando na margem do oceano,
e divertindo-me com encontrar, de vez em quando, um seixo
mais liso ou uma conchinha mais bonita do que é comum,
enquanto o grande oceano da verdade permanece por ser
descoberto diante de mim." (Sir Isaac Newton-1642/1727)
Esta
era a opinião de Newton com respeito ao conhecimento científico
deste mundo. Assim, o que dizer do conhecimento sobre o
Infinito –como seria? Com que tipo de aspiração, paciência
e esperança deveríamos nos aproximar desse mundo. Se Newton
expressou tais sentimentos com respeito à ciência do mundo
mundano, então quanta audácia temos, aqueles que sempre
falamos sobre o Infinito maior: pensar que por passarmos
alguns poucos minutos impacientemente, ou mesmo alguns dias,
ou que, por caminharmos alguns metros adiante, seremos capazes
de conhecer o Infinito! Então, somos traidores de nós mesmos:
não estamos nos aproximando do Infinito. Não deveríamos
desejar um resultado fácil. Devemos estar preparados para
sacrificar a nós mesmos. Estamos em busca do Infinito, e
realmente devemos nos permitir ser utilizados sem buscar
nossa própria satisfação.