m

    




Home
Nossos Mestres
Glória do Math
Logo do Math
Artigos
Fotos
Infantil
Culinária
Yoga
Livros
Calendário 2008/2009
Centros
Links
Seva
Audio MP3/Vídeos
News
E-mail

 

 




 
 

As Austeridades de Dhruva Maharaj

Logo que chegou a Madhuvana e como fora aconselhado por seu mestre, Dhruva banhou-se no Rio Yamuna e ficou em jejum a noite inteira. Depois disso, iniciou a adoração da forma transcendental Deus.

No primeiro mês, o menino príncipe comeu apenas frutos e amoras a cada três dias, apenas o suficiente para manter corpo e alma juntos, e, ao fazer isso, ele progrediu em sua adoração ao Senhor Supremo.

No segundo mês, Dhruva Maharaj já comia apenas grama e folhas secas a cada seis dias, continuando com sua adoração.

No terceiro mês, ele apenas bebia água a cada nove dias e conseguiu ficar em transe total de adoração à Suprema Personalidade de Deus.

No quarto mês, o príncipe tornou-se mestre no exercício de controle da respiração, sendo que inalava ar somente a cada doze dias. Ao fazer isso, ele ficou fixo em sua posição e continuou adorando a forma transcendental, eterna e bem-aventurada de Deus.

No quinto mês, o príncipe controlou sua respiração com perfeição e foi capaz de ficar de pé sobre uma perna só, firme como uma coluna, sem fazer o mínimo movimento, e era capaz de concentrar sua mente no Brahman Supremo, que é a forma infinita de Deus que abriga todas as energias materiais e espirituais.

Ele controlou seus sentidos de percepção e fixou sua mente, sem qualquer desvio, na forma espiritual de Deus. Quando Dhruva conseguiu capturar em seu coração a Personalidade Suprema de Deus, o refúgio de toda a Criação e o mestre de todos os seres vivos, os três mundos começaram a trepidar.

Na medida em que o príncipe-iogue se mantinha estável sobre uma única perna, a pressão do dedão do pé empurrou o planeta Terra em sua órbita. O príncipe ficou praticamente com o mesmo peso que o Senhor Vishnu, quem é a consciência total da Criação. Devido ao poder de sua concentração e por ter fechado todos os poros de seu corpo, a respiração universal com seus semideuses e criaturas sentiu-se sufocar. Por isso, os semideuses buscaram o refúgio do Senhor Supremo.

Os semideuses têm acesso direto ao Senhor Vishnu em Sua residência na Estrela Polar, que é um planeta espiritual localizado neste universo. Eles subiram em suas naves e dirigiram-se ao oceano de leite daquele planeta também conhecido como Sisumara. Aproximaram-se do Senhor Supremo e disseram: "Amada Personalidade Suprema de Deus, somente o Senhor é o refúgio de todas as entidades vivas móveis e imóveis. Sentimos que todas as criaturas do universo estão sufocando, tendo seu processo respiratório sufocado. Jamais experimentamos algo semelhante. Viemos até o Senhor, pois não existe qualquer outro abrigo para as almas rendidas. Seja bondoso, e salve-nos deste perigo."

Narayana, o Deus Supremo e a origem de todas as criaturas, é oniciente e onipotente e respondeu aos temerosos semideuses: "Meus queridos semideuses, não fiquem perturbados com o que está acontecendo. O problema que estão sentindo se deve às severas austeridades e à total determinação do filho do rei Uttanapada. Neste momento, o príncipe Dhurva está absorto em meditar em Minha forma transcendental. Ele obstruiu o processo respiratório universal. Vocês podem retornar com segurança a seus respectivos lares. Eu farei o príncipe interromper suas austeridades severas, e todos serão salvos desta situação calamitosa."

Quando os semideuses se sentiram assegurados pela Personalidade Suprema de Deus, ficaram livres de todo temor e despediram-se, oferecendo suas reverências a Narayana e retornando a seus planetas celestiais. Então, o Senhor Supremo montou em Sua águia dourada Garuda e voou veloz até a floresta de Madhuvana para encontrar-Se com Seu servo e devoto Dhruva.

A forma do Senhor na qual o príncipe Dhruva meditava em total absorção em seu amadurecido processo de ioga era brilhante como um raio e, repentinamente, desapareceu de sua visão interna. Dhruva ficou perturbado, e sua meditação quebrou-se. Mas, tão logo abriu seus olhos, o príncipe viu que a Personalidade Suprema de Deus estava presente diante de seus olhos arregalados, exatamente com a mesma forma que O vira durante sua meditação em seu coração.

 

 

 

 
 

.